domingo, 27 de março de 2011

RECEITAS DE BOLOS LIGHTS


BOLO INTEGRAL DE BANANA
Enviada por: Maria Luiza Jove Neto
Tempo de preparo: 10 minutos
Tempo de cozimento: 40 minutos
Tempo total: 50 minutos

Ingredientes
- 4 ovos
- 4 bananas prata maduras
- 1 xícara (chá) de óleo de canola
- 2 xícaras (chá) de açúcar mascavo- 1 xícara (chá) de farinha de trigo integral
- 1 xícara (chá) de farinha de trigo branca
- 3 colheres (chá) de fermento em pó
- canela a gosto

Modo de Preparo

Bata, no liquidificador, os ovos, as bananas e o óleo. Transfira para uma tigela. Peneire o açúcar, as farinhas e o fermento. Misture aos ingredientes batidos. Mexa com uma colher de pau por cinco minutos. Acrescente a canela e mexa novamente. Unte e enfarinhe uma fôrma de buraco no meio. Leve ao forno médio não há necessidade de pré-aquecer o forno. Asse por 40 minutos. Desenforme quando o bolo estiver morno. Polvilhe açúcar e canela em pó.

Rendimento: 12 fatias

Análise calórica e nutricional

Calorias: 296,8 kcal
Carboidratos: 38,3 g
Proteínas: 4,1 g


 

 BOLO DE CENOURA LIGHT
Fofinho e cheiroso, um bolo recém-saído do forno é tentação difícil de resistir. Melhor ainda se, além de deliciosa, a receita incluir ingredientes que turbinam a sua saúde, como é caso da cenoura e da banana, ótimas fontes de vitamina C (antídoto poderoso contra o estresse e o envelhecimento). E, para resolver o problema das calorias em excesso, a equipe nutricional RG Nutri disponibilizou especialmente ao Minha Vida, duas receitas de bolos light e com o mesmo gostinho da versão tradicional. Confira abaixo
 Ingredientes
Massa
- 3 ovos
- 1 ½ colher de sopa rasa de adoçante culinário
- 1 xícara de chá rasa de leite desnatado morno

- ¾ xícara de chá de óleo
- 3 xícaras de chá de farinha de trigo
- 1 colher de sopa cheia de fermento em pó
- 1 ½ xícara de chá de cenoura picada Cobertura
- 2 colheres de sopa rasas de achocolatado diet
- 1 colher de sopa rasa de margarina light
- 1 xícara de café rasa de leite desnatado Modo de preparo

Massa

Bata no liqüidificador os ovos e o adoçante. Acrescente a cenoura, o óleo, o leite desnatado e o fermento em pó e bata bem. Retire o creme e coloque em um recipiente. Junte a farinha aos poucos. Misture delicadamente obtendo uma massa homogênea. Unte uma forma com margarina light, polvilhe farinha de trigo e deposite a massa. Leve o bolo para assar em forno pré-aquecido por 30 minutos. Cobertura
Em um recipiente junte todos os ingredientes, misture e leve ao fogo para engrossar. Com ajuda de uma colher, espalhe o creme sobre o bolo ainda quente. Calorias por porção (60g): 76,6 kcal Bolo de banana light Ingredientes
- 2 xícaras de farinha de trigo
- 1 xícara de adoçante culinário
- 100g de margarina derretida
- 3 bananas amassadas
- 2 gemas
- 2 claras em neve
- 1 colher de sopa de fermento em pó
- 1 colher de café de sal
- 3 colheres de sopa de leite desnatado Modo de preparo
Bater tudo no liquidificador. Por último, acrescente o fermento e as claras em neve e misture à mão (isso deixa o bolo mais fofinho). Coloque a mistura numa fôrma para bolo inglês e leve para assar em forno médio por 30 minutos. Calorias por porção (60g): 150 kcal
 
BOLO DE CHOCOLATE LIGHT
Ingredientes para a massa:
6 ovos
75 ml de água, morna
40 g de chocolate em pó diet
80 g de frutose
200 g de farinha de trigo especial
10 g de fermento em pó
200 g de geléia diet de morango
20 g de margarina
Ingredientes para o glacê:
200 g de chocolate em barra diet
150 ml de leite desnatado
500 g de margarina light
40g de frutose Modo de preparo:
Bata no liquidificador os ovos, a água morna, o chocolate em pó, a frutose e a margarina. Peneire a farinha de trigo e o fermento e misture aos ingredientes liquidificados. Unte uma fôrma redonda e asse em forno (180º) por 30 minutos. Para o glacê: derreta em banho-maria o chocolate em barra ralado, acrescente o

leite desnatado aquecido, a margarina light e a frutose. Misture bem. Recheie o bolo depois de frio com a geléia de morango e cubra com o glacê.
Rendimento: 12 porções
Calorias por porção: 166 cal

Receita extraída do livro: 100 receitas light de Helena e Ângela Tonetto - Editora: L&PM





BOLO DE FRUTAS
Ingredientes200 g de tâmaras cortadas em pedaços
100 g de nozes picadas
120 g de uvas passas brancas
g de gengibre em pó
80 g de uvas passas pretas
20 g de raspas de laranja
10 g de raspas de limão
120 g farinha de trigo especial
20 g de fermento em pó
5 g de noz-moscada
5 g de cravo em pó
100 g de margarina light
100 g de frutose
2 ovos
50 ml de vinho branco suave

Modo de preparo
Numa tigela, misture as tâmaras, as nozes, as passas pretas e brancas, o gengibre, as raspas de laranja e limão e o vinho. Deixe de molho, em temperatura ambiente, por 2 horas.

Em outra tigela, peneire a farinha com o fermento, a noz-moscada e o cravo. Reserve. Numa batedeira, bata a margarina light com a frutose até ficar um creme leve e fofo. Adicione os ovos um a um, batendo bem. Junte os ingredientes secos e os que ficaram embebidos no vinho.

Preaqueça o forno a 180ºC. Unte uma fôrma grande de fundo removível, forre o fundo com papel-manteiga também untado. Polvillhe farinha. Retire o excesso. Coloque a massa para assar por 40 minutos. Deixe resfriar. Desenforme.

Rendimento: 20 porções

Calorias por porção: 151 cal

Receita extraída do livro: 100 receitas light de Helena e Ângela Tonetto - Editora: L&PM





BOLO DE LARANJA LIGHT
Ingredientes:
4 ovos
1 xícara (chá) de açúcar light
1/2 xícara (chá) de leite desnatado
1/2 xícara (chá) de margarina light
2 xícaras (chá) de farinha de trigo
1 colher (sopa) de fermento em pó
150 ml de suco de laranja
1 xícara (chá) de geléia light de laranja
1 colher (sopa) de semente de gergelim branco.

Modo de preparo:
Bata os ovos com açúcar light até formar um creme. A seguir aqueça o leite, dissolva a margarina light, desligue a batedeira e, aos poucos, misture alternadamente farinha, leite com margarina, ovos batidos com açúcar, suco de laranja e por último, o fermento. Despeje em uma fôrma untada e enfarinhada e leve ao forno médio (180ºC), pré-aquecido, por cerca de 40 minutos. Retire do forno, espere esfriar um pouco, desenforme e umedeça com um ¼ de copo de suco de laranja.

Cubra com geléia light e decore com sementes de gergelim.

Receita cedida pelo site
Rudge SBC




BOLO DE MILHO VERDE LIGHT
80 calorias por fatia

Ingredientes
6 unidades de espiga de milho limpa
10 colheres de sopa de açúcar
1 xícara de chá de farinha de trigo peneirada
4 unidades de clara de ovo
1 xícara de chá de leite em pó desnatado
1/3 copo americano de leite de vaca desnatado
½ colher de chá de fermento.

Modo de preparo:

Ralar as espigas de milho e peneirar. Misturar o conteúdo que passaram pela peneira com o açúcar, o leite em pó desnatado e o leite de vaca desnatado, gradativamente. Acrescentar a farinha de trigo, misturada ao fermento em pó e reservar. Bater as claras em neve e juntar a massa às claras. Colocar em forma de 25 cm de diâmetro, untada e polvilhada. Assar em forno médio (180 ºC) por 60 minutos. ·.





sábado, 26 de março de 2011

REGRAS DA GINCANA (REDE JUVENIL/2010 - 2011)



  • NÃO VALE VAIAR A EQUIPE
  • AS PONTUAÇÕES SERÃO RIGOROSAMENTE AVALIADAS PELA MESA JULGADORA
  • NÃO VALE NENHUM MEMBRO DA EQUIPE  APROXIMAR-SE DA MESA JULGADORA SOMENTE OS LÍDERES E O VICE-LIDER
  • A ASSIDUIDADE DOS MEMBROS DA EQUIPE CONTARÁ PONTOS E DUAS FALTA DO MEMBRO IMPLICARÁ EM MENOS 50 PONTOS PARA EQUIPE E O NOME DO MEMBRO SERÁ RETIRADO DO SORTEIO CASO A EQUIPE VENÇA
  • A CHAMADA DA EQUIPE ACONTECERÁ AS 19:30HS
  • AS PROVAS DE BATERIA CUMPRIDA VALERÃO 50(cinquenta) PONTOS E SERÃO SOLICITADAS AS 20:00HS EM PONTO
  • AS PREMIAÇÕES SERÃO DISTRIBUÍDAS SOMENTE PARA AS EQUIPES QUE OBTIVERAM ACIMA DE 500 PONTOS

PREMIAÇÕES

1º LUGAR –LÍDER E O VICE GANHARÃO UMA  INSCRIÇAO PARA O RETIRO PESSOAIS E  INTRASFERÍVEIS-  E MAIS QUATRO INSCRIÇÕES PARA SEREM SORTEADAS PARA A EQUIPE MAIS DUAS PIZZAS FAMÍLIA
2º LUGAR- UMA INSCRIÇÃO PARA O LÍDER E PARA VICE 50% , PARA A EQUIPE TRÊS INCRIÇÕES (SORTEIO ENTRE OS MEMBROS)
3ºLUGAR- TRÊS CAIXAS DE CHOCOLATE


ATENÇÃO: SOMENTE PARA AS EQUIPES QUE OBTIVERAM ACIMA DE 500 PONTOS
* O ENCERRAMENTO DA GINCANA ACONTECERÁ DIA 05 DE JUNHO COM A BANDA ÍCONE 4 DE TERESINA


OBS:QUALQUER REGRA QUEBRADA A EQUIPE PERDERÁ VINTE PONTOS
PROVAS DE BATERIA CUMPRIDA ( 1ºDIA)- 15/05/2010

- CADA EQUIPE TRAZER UMA PEÇA DOS LIVROS ESTUDADOS (MATEUS OU NEEMIAS) – VERSÃO MODERNA
- UMA PESSOA PARA PREGAR UMA PALAVRA EVANGELÍSTICA DE 10 MINUTOS (EXPERIENTE E MEMBRO DA EQUIPE)
-TRAZER UMA FAIXA COM O NOME DA EQUIPE PARA DECORAR A REDE NESSES DIAS

  • BATERIA PARA O DIA (31/01/10)

  • DUAS DUPLAS DE IRMÃOS GÊMEOS COM DOCUMENTO(BATERIA CUMPRIDA)- 40 PONTOS
  • UM CANTOR OU CANTORA DE OUTRA CONGREGAÇÃO PARA CANTAR-BATERIA CUPRIDA-40 PONTOS
  • ARRECADAÇÃO DE DINHEIRO- R$ 100,00 REAIS - BATERIA CUMPRIDA( 100 PONTOS), MAIS DE R$ 50,00 (50 PONTOS) , MENOS DE R$ 50,00 (30 PONTOS)
  • VISITANTE- CADA 10 PONTOS
  • ARRECADAÇÃO DE ALIMENTOS
Ø      FEIJÃO E ÓLEO- 30PTS(CADA)
Ø      ARROZ-20PTS(CADA)
Ø      E DEMAIS ALIMENTOS -10PTS(CADA)
·        CARACTERIZAÇÃO DA EQUIPE-50 PTS (BATERIA CUMPRIDA)

  • BATERIA PARA O DIA (31/01/10)

Ø     DUAS DUPLAS DE IRMÃOS GÊMEOS COM DOCUMENTO(BATERIA CUMPRIDA)- 40 PONTOS
Ø     UM CANTOR OU CANTORA DE OUTRA CONGREGAÇÃO PARA CANTAR-BATERIA CUPRIDA-40 PONTOS
Ø     ARRECADAÇÃO DE DINHEIRO- R$ 100,00 REAIS - BATERIA CUMPRIDA( 100 PONTOS), MAIS DE R$ 50,00 (50 PONTOS) , MENOS DE R$ 50,00 (30 PONTOS)
Ø     VISITANTE- CADA 10 PONTOS
Ø     ARRECADAÇÃO DE ALIMENTOS
Ø     FEIJÃO E ÓLEO- 30PTS(CADA)
Ø     ARROZ-20PTS(CADA)
Ø     E DEMAIS ALIMENTOS -10PTS(CADA)
Ø     CARACTERIZAÇÃO DA EQUIPE-50 PTS (BATERIA CUMPRIDA)

Excelente Liderança Cristã



Fonte: Bibliografia: -“Seminário de Liderança Cristã” - Pr. Antonio Gilberto, Rio de Janeiro / RJ.-“Curso de Liderança Cristã” - Pr. Sóstenes Apolo, Brasília / DF.

1. O LÍDER, SEGUNDO O DICIONÁRIO
-“Indivíduo que chefia, comanda e/ou orienta, em qualquer tipo de ação, empresa ou linha de idéias” (Aurélio).
-“Guia, chefe ou condutor que representa um grupo, uma corrente de opinião, etc (Aurélio).

2. DISTORÇÕES NO ENTENDIMENTO DO QUE SEJA LIDERANÇA
2.1. O líder é aquele que faz tudo sozinho.
2.2. O líder é aquele que dá ordens.

3. O CHEFE E O LÍDER
3.1. Chefe é alguém designado formalmente para coordenar um grupo. Seu principal instrumento para conseguir que os subordinados trabalhem é a autoridade hierárquica.

3.2. O líder é alguém que se sobressai por possuir uma capacidade inata de fazer com que as pessoas o sigam. Nem sempre é nomeado formalmente. Seu principal instrumento para fazer com que os liderados trabalhem é sua capacidade de motivação. O líder influencia as pessoas.

3.3. A sociedade seja ela qual for, é conduzida através do tempo e da história, de modo consciente ou inconsciente, por líderes que lideram os mais diferentes tipos de grupos de pessoas.

4. LIDERANÇA CRISTÃ
-É a liderança exercida pelo cristão (a pessoa que Deus escolhe, dirige, e capacita, para administrar a sua obra e o seu povo conduzindo-o como pessoas). É o Senhor quem levanta líderes no meio do seu povo (Jr 3.15; 23.4; Ef 4.7-12). Liderança é um DOM de Deus, mas pode ser aperfeiçoada: Moisés foi preparado “no Egito e no deserto de Midiã” (At 7.22; Ex 3.1); Josué foi preparado “através do convivio com Moisés” (Ex 24.12-14; 33.11; Nm 27.18); Davi foi preparado “cuidando de ovelhas” (I Sm 16.11; II Sm 7.8); Eliseu foi preparado “derramando água nas mãos de Elias” ( II Re 3.11); Timóteo teve em “Paulo uma fonte de inspiração” (At 16.1-3; II Tm 1.3-6).

4.1. Exemplos de lideranças cristãs:
·
Liderança cristã no lar; na família: Gn 18.19; Et 1.22.

·
Liderança cristã na administração da igreja: At 20.28 e Tt 1.5. Cf. a liderança de Moisés, Paulo, Tito.

·
Liderança cristã no ministério: At 15.13 ( Tiago); 20.17 (Paulo).

·
Liderança cristã no pastorado, junto ao rebanho do Senhor: Jo 21.16 (Pedro); 2 Jo v. l (João).

·
Liderança cristã no ensino da Palavra: Ne 8.7,8 (os levitas); I Tm 2.7 (Paulo); At 18.24,25,28 (Apolo).

·
Liderança cristã na literatura evangélica: Moisés, Salomão, Paulo, Lucas, João.

·
Liderança cristã na juventude evangélica: José, Josué, Davi, Samuel, Daniel, Timóteo.
Ver l Tm 4.12 "Ninguém te despreze porque tu és jovem" (literalmente).

·
Liderança cristã na música; no louvor e na adoração ao Senhor: Davi, Hemã , Asafe, Etã. (Ver l Cr 25. 1-5).

·
Liderança cristã na administração e nas obras em geral: Neemias, Salomão.

·
Liderança cristã na ciência: Salomão (l Rs 4.29-34).

·
Liderança cristã nas artes: Davi, Bezaleel, Aolíabe.

·
Liderança cristã na política: José, Davi, Isaias, Daniel. Ver Sl 78.72 (Davi).

5. LIDERAR
-É a um só tempo, planejar, organizar, dirigir, coordenar, controlar, e avaliar.

·
Planejar. Tem a ver com o trabalho do líder, em geral, como um todo. É a função administrativa de prever e programar o trabalho, de modo generalizado. Em resumo: Planejar é estabelecer alvos realistas.

·
Organizar. Tem a ver com o tempo disponível do líder. E consoante o tempo disponível que o líder agrupa recursos e fatores necessários aos planos já feitos. "Deus não é Deus de desorganização" (l Co 14,33 , literalmente).

·
Dirigir e comandar. Tem a ver com as pessoas. É conduzir a organização, tomando decisões e controlando a execução de tarefas, e motivando as pessoas a ação: a) pelo exemplo; b) pela capacidade; c) pela experiência e d) pela dedicação ao povo e ao trabalho.

·
Coordenar. Tem a ver com a integração das tarefas, visando a realização do trabalho como um todo. Coordenar, em liderança, é equilibrar a ação administrativa do líder.

· Controlar. É racionalizar, regular eficazmente as atividades, os desvios e distorções que podem ocorrer na função administrativa.

·
Avaliar. Tem a ver com resultados. É a função administrativa de verificar os resultados, de acordo com as normas existentes e os padrões estabelecidos.

6. ESTILOS DE LIDERANÇA
6.1. Liderança carismática.
- Esta forma de liderança concentra-se numa pessoa-ídolo; uma espécie de "vítima" ou herói.
- Tal líder passa a ser tido como de origem fora do comum; quase um "sobrenatural".
- Esse líder surge nas crises da nação e do povo.
- Sob tal líder, o povo muda sua linha de raciocínio de um instante para outro.

6.2. Liderança reformista.
- Esta liderança concentra-se em promessas, esperanças e anseios do povo.
- É uma liderança hostil, agressiva, destruidora.
- Geralmente o líder é muito persuasivo.
- Nessa forma de liderança ocorre mudança de instituições, de governo e de organização social.

6.3. Liderança coercitiva ou autocrática (auto= de si mesmo; kratia= governo)
- Neste caso, há sempre “euquipe” e não “equipe”
- É uma forma de liderança fixa e totalitária.
- Usa a força como dinâmica; é monopolista.
- O líder decide tudo sozinho, ou porque teve uma formação defeituosa, ou porque considera os liderados incapazes de ajudar, ou porque não sabe aproveitar as potencialidades dos outros ou por tudo isso junto (determina metas sem a participação do grupo).
- É pessoal nas críticas e elogios ao trabalho de cada pessoa.
- A Palavra de Deus adverte: "Não como tendo domínio sobre a herança de Deus" (l Pe 5.3 ).

6.4. Liderança autêntica.
- É a capacidade de mobilização de forças e recursos para o bem comum.
- Lidera pela capacidade, pelas qualidades de liderança, pela influência.
- Preocupação com a cooperação do grupo.
- Esta forma de liderança é pacífica, benéfica, progressiva, espontânea, e transitória.

7. O QUE LEVA UM LÍDER A ADOTAR UM ESTILO
7.1. A maneira como foi criado.
A pessoa criada em ambiente autoritário tende a ser autoritária.
Pessoa mimada tende a ser irresponsável, inconsequente.

7.2. A maneira como foi ou é liderada.
Quando se lidera, se influencia a formação dos liderados.

7.3. A maneira como se chegou à liderança.
Se se chega à liderança em função do “magnetismo pessoal”, tem-se a tentação de subestimar as potencialidades dos outro. Alguém que é designado para liderar por ato determinativo, pode se sair muito bem ao se esforçar por ganhar a simpatia do grupo de maneira produtiva. Quem é escolhido pelo grupo já começa seu trabalho contando com a colaboração dos que o escolheram.

8. LIDERANÇA SEGUNDO A BÍBLIA
-Principais livros da Bíblia sobre liderança: Êxodo, Números, Josué, II Samuel, I Crônicas, Neemias, Filipenses, Tito.

8.1. A Santíssima Trindade e a liderança:
· O Pai (Sl 80.1 "Tu guias a José como a um rebanho").
· O Filho (Is 55.4). Aqui o Filho é profeticamente chamado "Príncipe dos povos". "Príncipe" é no original nagib = líder.
· O Espírito Santo (Jo 16.13) "guiará" é literalmente "conduzir" ao longo do caminho.

8.2. Qualidades de um bom líder cristão:
· Amor: Somente através do amor se pode conquistar o que há de mais precioso num relacionamento: a lealdade. “Se não tivesse amor, nada seria” (I Co 13.2).

·
Capacitação divina: "Vinde após mim, e eu vos farei pescadores de homens" (Mt 4.19), "Recebereis a virtude do Espírito Santo (...) e ser-me-eis testemunhas" (At l .8).

·
Caráter íntegro: Caráter é o modo de ser, de sentir, de viver, e de proceder, de uma pessoa. O caráter está profundamente ligado à santificação e à fidelidade do líder cristão.

·
Serviço: O líder cristão é um servo de Deus. Serve a Deus servindo ao próximo (Mt 20.26-28; 23.11; Jo 13.14).

· Fé em Deus: Fé é visão (Hb 11.1), fé é segurança (Sl 46.1-3).

·
Submissão: Em primeiro lugar, submissão a Deus. Depois, submissão aos próprios líderes. Quem não sabe ser liderado, não sabe liderar. O que um líder faz com seus líderes, recebe de seus liderados (Gl 6.7).

·
Autoconhecimento: Conhece as próprias habilidades e procura aperfeiçoá-las, para cada vez melhor utilizá-las.

· Autodisciplina (Autodomínio): O líder, antes de liderar os outros, deve liderar a si mesmo! Autodisciplina do corpo (l Co 9. 25-27); autodisciplina do coração, dos sentimentos (l Sm 16.6); autodisciplina da mente; do pensamento (2 Co 10.5); "temperança" através do Espírito Santo (Gl 5.22b).

· Obediência (Hb. 5.8): A obediência não nos é comunicada, nem transferida; é aprendida na escola do dever; da responsabilidade. Quem não é disciplinado na obediência, não deve dirigir, nem comandar. Há obreiros e líderes que só obedecem enquanto são pequenos, iniciantes e auxiliares. À medida que vão subindo, tornam-se indisciplinados e desobedientes.

·
Maturidade social e espiritual: O fracasso de muitos líderes novatos (ou daqueles que nunca amadurecem) está relacionado a esta qualidade (Ec 10.16; l Tm 3.6).

· Humildade: Conhece e admite as próprias limitações para proteger os pontos fracos e, se possível, torna-los fortes. Jesus é visto como rei, em João, cap. 12, e a seguir, como servo, em João, cap. 13.

· Simplicidade: As coisas simples são mais funcionais (I Sm 17.49,50). Jesus, nosso maior exemplo, era um homem simples (Lc 15.2). No entanto, revolucionou o mundo!

·
Competência: Conhecer o grupo; conduzir o grupo de forma a alcançar seus objetivos; aprimorar-se em relação ás necessidades do grupo e método de trabalho; manter o grupo em unidade (Ex 18.21).

·
Iniciativa: Coragem de assumir responsabilidades. “Quem faz, pode até errar, quem não faz, já está errando”.

· Perseverança: Verdadeiros líderes vêem as dificuldades como desafios para desenvolver suas potencialidades. Falsos líderes os vêem como impossibilidades (Nm 14.24).

· Entusiasmo: Palavra de origem grega que significa “possuído”, “inspirado” por uma divindade. Jesus utilizava constantemente a expressão “tem bom ânimo” (Mt 9.2, 14.27; Lc 8.48), portanto ele próprio era uma pessoa animada. Tome como exemplo ainda o apostolo Paulo (Fp 1.18; Cl 2.6).

8.3. Características de um mau líder(um líder negativo)
· É desorganizado, e desordenado.
· É liberal na doutrina bíblica e nos bons costumes.
· Tem vida irregular, estragada (ele e a família).
· Usa de falsidade.
· É politiqueiro, briguento, e insubmisso.
· É reclamador crônico.
· É problemático. Ele mesmo é um problema; ele gera problemas; ele dá problema; ele “compra” problema; ele complica problema; ele "fabrica" problema.
· É autocrático, prepotente, ditador.
· É maledicente (fala mal dos outros).

9. CRÍTICAS AO LÍDER
· Jesus foi criticado (Jo 7.12)
· A ÚNICA maneira de você não ser criticado: Não diga nada; não faça nada; não seja nada.
· Saiba que você jamais agradará a todos.
· Os críticos do líder são uma minoria.
· A crítica pode ser uma inveja. Cf. Saul e Davi (l Sm 18.7,8).
· Nossos críticos podem estar certos, e daí?

10. REFLEXÕES FINAIS SOBRE LIDERANÇA CRISTÃ
· Devemos nos dar conta de que estamos marcando a vida de outras pessoas.
· Deus suscita líderes (Davi, 2 Sm 7.8), mas também encosta líderes (l Co 9.27).
· O líder precisa saber que ele não é indispensável na obra de Deus. Isto é, se ele se for, a obra de Deus não vai parar por causa dele. Por isso, o líder não pode pensar que ele pode fazer tudo na obra de Deus.
· Busque a Deus antes de qualquer decisão final ligada à obra de Deus.
· Consulte companheiros, líderes auxiliares, líderes antigos, e pessoas idôneas, inclusive as que viveram situações idênticas às que você venha a encontrar.
· Para tomada de decisões na solução de um problema:
· 1) Indentifiqe o problema aparente;
· 2) Analise os fatos;
· 3) Avalie as alternativas; e
· 4) Selecione a melhor solução.

· Saiba que Deus fala de muitas maneiras, e não apenas da maneira que você está acostumado a ouvi-LO.
· Nosso caráter, nossa responsabilidade, nossa “forma de ser” deve refletir o caráter, a personalidade e a forma de Jesus Cristo.

Fonte: Bibliografia: -“Seminário de Liderança Cristã” - Pr. Antonio Gilberto, Rio de Janeiro / RJ.-“Curso de Liderança Cristã” - Pr. Sóstenes Apolo, Brasília / DF.






JESUS EM CENA: EVANGELISMO NAS PRAÇAS E ESCOLAS DA CIDADE DE CAXIAS - MA


























CONFRATERNIZAÇÃO DA ESCOLA DE LÍDERES














domingo, 20 de março de 2011


CONGRESSO: UMA IGREJA COM VISÃO DE ÁGUIA
PRELETOR: PR. IVANILSON

PRECISAMOS SER LUZ  NOS LUGARES ONDE O SENHOR NOS COLOCAR.
OCULTISMO NÃO É DE DEUS.
Precisamos entender que DEUS se manifesta por meio de nós. A Conquista se dá através daquilo que os outros veem em você.  Não podemos nos colocar com barreiras doutrinárias, pois o agir de Deus não depende da limitação humana, mas do agir de sua soberania e sua perfeição.
DOUTRINAMENTO – PREPARAÇÃO –
Deus quer revolucionar nossas vidas, nossa cidade e nossa família. Precisamos deixar de comodismo e não nos embaraçar com as dificudades. O medo é sinônimo de covardia. As veses passamos por situações que desejamos passar a viver em uma caverna para não ouvirmos a voz de Deus, pois Ele sabe como trabalhar em nossas vidas e sabe o investimento que precisamos receber.
Não aceite nada do passado. Nenhuma ferida deve se manter aberta. Estamos em um lugar de cura, ladeado pelo Deus que pode sarar todas as enfermidades, tanto da alma quanto do corpo.

Se há feridas, traumas e rejeições, dê lugar para Deus agir e curar o que precisa ser curado. Deus quer fazer algo em nossas vidas ainda hoje. Esse é o dia e a hora certa da restauração de Deus, de uma visão mais ampliada em sua vida. Clame a Deus, pois Ele é o dono de uma visão que vai além do limite. Uma visão de águia. Deixe Deus restaurar teus sonhos e lembre-se que as frustrações se constituirão em peso de glória em sua vida.

sábado, 19 de março de 2011

AS EXIGÊNCIAS DO CULTO A DEUS

Isaías 1.10-17


INTRODUÇÃO

1. Ilustração

“A adoração nunca foi considerada assunto de grande importância no pensamento das Igrejas Reformadas.” Esta é a frase inicial do autor, Jean Jacques Von Allmen, professor da faculdade protestante de Teologia de Neuchatel, na Suíça, na sua obra “O Culto Cristão”, quando discute em sua obra a importância de compreender o culto como evento precedido de ações concretas. Afirma na sua obra O Culto Cristão, que isto só pode ser feito com base nas Escrituras, que apresentam o verdadeiro lugar do culto e seu papel fundamental na vida daquele que se relaciona com Deus. Em contrapartida, o culto é um assunto importantíssimo nos dias atuais, já que este é o ano da ação social na Igreja Presbiteriana do Brasil, e há por parte da Comissão de Ação Social da IPB, a expectativa de que este tema seja relacionado com a prática litúrgica.


2. Explicação

Esta relação é bem delineada no livro de Isaías, capítulo 1, versículos 10 a 17. Este trata do culto, no contexto de Jerusalém, no século VIII.

O texto tem início com a nomeação de Jerusalém, de forma metafórica, pelos nomes Sodoma e Gomorra. Isto indica que o proceder dos habitantes de Jerusalém não é distinto do procedimento destas cidades, conhecidas pelo pecado e pela ruína advinda deste. [1] O verso 10 tem por interlocutores os príncipes e o povo. Os príncipes, líderes do povo, têm responsabilidade maior. [2] Mas não tem toda a responsabilidade, já que o povo também é citado como interlocutor no texto. A acusação feita contra os príncipes e o povo estão no verso 15: as mãos destes, que cultuam a Deus, estão cheias de sangue, metáfora para o procedimento pecaminoso.

O texto lido tem linguagem cúltica. Utiliza os ritos e elementos do culto e critica os cultuantes usando a forma do pleito bilateral: Deus entra em demanda com o povo mostrando os atos pecaminosos. A justiça social é relacionada ao culto.[3] A mensagem é que, enquanto o povo viver na injustiça, todo o culto está viciado. O culto, assim feito, torna-se intento perverso de composição ou suborno. [4]

Os ritos do culto são apresentados no texto, e estes, segundo Lagenest, “constituem-se, essencialmente, num conjunto de gestos e palavras que exprimem, de maneira sensível, diversas atitudes religiosas interiores; por conseguinte, estão como que impregnados por elas - sem essas atitudes, ficariam vazios, desprovidos de significado. Nesse sentido, os ritos são ações simbólicas e seu próprio simbolismo as torna religiosas.”[5] Profeta não critica os símbolos, mas as atitudes que os precedem.

Em momento algum o profeta se posiciona contra o culto a Deus propriamente dito. Ele, ao contrário, visa uma mudança de conduta daqueles que prestam cultos a Deus. Deixa isto claro no verso dezessete: cessai de fazer o mal; aprendei a fazer o bem.[6] A abundância de elementos cúlticos tratados (sacrifícios, holocaustos, gordura, sangue, visitas, ofertas, incenso, gestos e preces) é contraposta à abundância de perversões e a inutilidade dos atos prestados por aqueles indivíduos, por causa de sua conduta. A resposta de Deus para este culto é apontá-lo como vazio, execrável, detestável, não ouvido e tantas outras reprimendas. Neste aspecto, a maior parte dos posicionamentos de Deus está, no texto hebraico, no perfeito. Isto indica ações concluídas, como, por exemplo, a expressão estou farto e não me agrado, do verso 11. Outros verbos, que apontam para aquilo que o povo deve fazer, mostram as intenções de Deus para o presente e futuro. Um exemplo está no versículo 13, que fala: não continueis a trazer ofertas vãs.

O texto afirma, portanto, a dicotomia entre culto e vida. Inclui nisto a piedade pessoal, manifesta pela menção das orações no verso 15. Afirma quais são as atitudes exigidas daquele que cultua a Deus, para que seu culto se mostre sincero diante daquele que é o Senhor da sua vida.

PROPOSIÇÃO
O tema proposto, portanto, pelo texto lido, são “As Exigências do Culto a Deus”

Sentença de Transição
E a primeira exigência do culto a Deus é que este:
I.            Deve ser feito de mãos limpas
Diz assim o texto de Isaías, no verso 15 e 16, parte a:
Pelo que, quando estendeis as mãos, escondo de vós os olhos; sim, quando multiplicais as vossas orações, não as ouço, porque as vossas mãos estão cheias de sangue. Lavai-vos, purificai-vos...

Introdução
São oito os aspectos fundamentais do culto: o lugar, o tempo, os executores, os participantes, a intensidade, a intenção e o envolvimento.[7] Dentre estes, quatro aspectos estão mais comprometidos. Os participantes são indignos, a intensidade (que diz respeito à qualificação) é insuficiente, a intenção está comprometida pelos pecados e o envolvimento não é pleno, já que não atinge a vida fora do ambiente cúltico. Para resolver este hiato entre culto e vida, é fundamental atentar para um aspecto basilar.

1. Primeira subdivisão

O culto que agrada a Deus deve ser norteado pela “pureza de vida”, ou seja, pela prática da vontade de Deus em toda a vida.

Discussão
Esta proporciona a restauração do culto verdadeiramente aceito. Atos contra a vida do próximo é o que pressupõe a figura usada no texto. As mãos dos cultuantes, sujas do sangue dos sacrifícios, também estão sujas com o sangue do próximo. Esta é a acusação feita contra os príncipes e contra todo o povo: estes atentavam contra o próximo, e agiam como se isto não tivesse relação com o culto, o que os levava a estender as mãos e orar ao Senhor como se ele não se importasse com isso. Duas atitudes são fundamentais. Eles devem lavar-se e purificar-se, o que aponta para um aspecto fundamental do culto que agrada a Deus: este deve ser marcado não apenas pela lavagem ritual, pela pureza ritual, mas pela limpeza nos atos cometidos. É um apelo para a mudança radical de comportamento. [8]


2. Segunda subdivisão

A tradição a respeito de Jesus não se cala quanto a este aspecto do culto. Afirma até a falsa crença de que derramar sangue alheio por causa de crenças religiosas é culto a Deus.

Discussão
Em João, capítulo 16, verso 2, afirma que os judeus expulsarão das sinagogas, mas viria a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus. Os atos contra a vida humana não são justificáveis. O que contamina, segundo Jesus, é o que sai do interior, e não a mera observância de prescrições rituais. Por isto, a lavagem, que em Isaías já tem a conotação de proceder retamente e tirar a impureza dos atos, é reapresentada por Jesus. Ele afirma que esta lavagem interior é mais importante que a lavagem de mãos literal. Mateus, capítulo 17, versículo 20, afirma que as maldades praticadas e faladas é que contaminam, mas o comer sem lavar as mãos não o contamina.

Aplicação
Esta primeira exigência do culto, a pureza da vida, é fundamental para os dias atuais. O culto abarca a vida, já que Deus é presente em todos os momentos, e a relação com Deus tem relação com a relação interpessoal. Por isto, aquele que se relaciona com Deus deve preceder os atos cúlticos com a preservação da integridade do próximo. Como diz Jesus, em Mateus, capítulo 5, versos 23 e 24, que se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faze a tua oferta.

Sentença de Transição

E a segunda exigência do culto a Deus é que este:

II. Deve incluir atos de bondade

Diz assim o texto de Isaías, no verso 16 e 17, parte a: tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. Aprendei a fazer o bem;


Introdução
Este é um tríplice apelo à prática da bondade. A maldade praticada pelos cultuantes faz dos atos cúlticos maldades postas diante de Deus, e por isto o apelo do verso 16 é tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos. Esta petição é seguida de uma ordenança: o mal deve ser cancelado. Não quer dizer aqui que o culto é maldade, mas as práticas dos cultuantes contaminam o culto, e devem ser corrigidas. Daí, a terceira orientação, no verso 17a: aprendei a fazer o bem. A bondade é uma atitude requerida pela divindade, e que faz do culto um ato de sinceridade.


1. Primeira subdivisão
O culto deve ser norteado pela “prática do bem”, ou seja, a vontade de Deus deve ser aprendida e obedecida em toda a vida.

Discussão
O bem aqui é expresso como retidão que deve ser dinâmica (aprendida). O mal e o bem são contrapostos. São elementos universais que advém de princípios morais e éticos que servem para julgar atitudes. [9] Praticar o mal faz dos elementos cúlticos, outrora símbolos de piedade e devoção, símbolos, conforme o texto, de maldade cúltica. O próprio texto de Isaías admoesta a rejeitar o mal e assumir o bem como prática, no capítulo 7, versículo 15. No ato pecaminoso, o ser humano faz daquilo que é bom, mal, e vice-versa, e nisto está o perigo de manter-se a transgressão. [10] Praticar o bem é impregnar de verdade e bondade a vida, e por isto o bem, em nível cúltico, é apregoado. O bem é, na ordem do texto, uma realidade que envolve a anulação do mal e o aprendizado daquilo que é a vontade de Deus. Esta repreensão vem reafirmar que as repreensões são destinadas a acabar com a ilusão de que Deus deseja somente gestos cúlticos, e nada mais.[11] Deus requer o caminho de volta, para que o culto se torne novamente aceitável.

2. Segunda subdivisão

A tradição a respeito de Jesus também não se cala quanto a este aspecto do culto. Afirma a prioridade do bem requerido por Deus, em comparação com as determinações e tradições rituais.

Discussão
Em Mateus, capítulo 12, verso 12, está escrito: Ora, quanto mais vale um homem que uma ovelha? Logo, é lícito, nos sábados, fazer o bem. O bem é a prioridade, e não o mandamento da guarda do sábado estritamente obedecido, o aspecto ritual ou o elemento cúltico. Um princípio basilar do culto é a prática do bem. Por isto, quando o mal é praticado, o significado dos atos cúlticos é esvaziado. O bem e o mal não são definidos por Jesus conforme princípios e normas rígidas, mas pela vontade de Deus em vista da ação concreta. [12] Isto é um critério análogo ao do texto: a determinação de que o culto deve ser prestado com os elementos descritos - sacrifícios, holocaustos, sangue, gordura, incenso e outros – não excluem, justificam ou substituem a exigência da prática do bem.
Aplicação
Esta segunda exigência do culto, a bondade, é fundamental para os dias atuais. O culto abarca a vida, e a bondade é indispensável. Mas esta deve ser aprendida. Onde esta é aprendida? Como? A resposta está no Salmo 4, verso 6, sobre isto: Há muitos que dizem: Quem nos dará a conhecer o bem? SENHOR levanta sobre nós a luz do teu rosto.

Sentença de Transição

E a terceira exigência do culto a Deus é que este:

III. Deve incluir atos de justiça

Diz assim o texto de Isaías, no verso 17b: atendei à justiça, repreendei ao opressor; defendei o direito do órfão, pleiteai a causa das viúvas.

Introdução
A justiça é o tema fundamental desta parte. Esta inclui a orientação aos oprimidos, a defesa dos órfãos e a defesa das viúvas. Aqui está descrito mais diretamente o caminho para o retorno à prática que agrada a Deus. São mencionados os órfãos e viúvas, que aponta para necessidade de buscar a justiça para os oprimidos da sociedade, que não tem como, por si, uma forma de conseguirem superar suas dificuldades.[13]

1.Primeira subdivisão

Por isto, é uma exigência do culto a Deus a busca do direito do próximo. Esta proporciona a restauração do culto verdadeiramente aceito.


DiscussãoO termo traduzido por justiça também pode ser traduzido como sendo direito. O texto aponta para a necessidade da prática de cuidados em favor daqueles que sofrem. Esta exigência do profeta tem ligação com o auxílio divino, sem o qual ninguém é nada. Atender ou buscar a justiça para outro é fazer aquilo que Deus faz em nosso favor. O que na versão portuguesa é traduzido por repreendei o opressor é melhor traduzido por levantar o oprimido. Mostra que o destino daqueles que não tem condições de subsistir sem maiores dificuldades deve ser mudado pelas ações benéficas daqueles que cultuam a Deus. [14] Deus é descrito nas Escrituras, especificamente no salmo 68, verso 6, como “pai de órfãos e juiz das viúvas”. Por isto, não é estranho compreender que aquele que cultua a Deus deve agir direito, com justiça, buscando a preservação daqueles que o próprio Deus atende e cuida, e isto especifica as ordens anteriores dadas aos príncipes e ao povo. [15] A justiça se mostra, aqui, um dos fundamentos através do qual aquele que cultua a Deus esteja expressando na sua vida verdadeira devoção, que culmina no comportamento semelhante àquele que contempla na divindade. A base da exigência ética está no comportamento de Deus, que providencia, como afirma o Salmo 46, verso 1, socorro e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações.

2.Segunda subdivisão

Jesus também afirma serem os humildes, simples, pequeninos, o alvo de cuidados de Deus. Afirma que estes devem ser alvo dos cuidados daqueles que adoram a Deus através do culto.

DiscussãoEsta obrigação de ser zeloso com a justiça, buscando-a, é expressa em Mateus, capítulo 5, versículo 6: Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque serão fartos. Aqueles que buscam a justiça só o farão se tiverem fome e sede, ou seja, desejarem ardentemente a justiça. Será farto de justiça aquele que busca a justiça para os outros, e não só aqueles que buscam só para si, ou vêem como atribuição de outrem. Justiça não é apenas fazer valer o que está na lei escrita, mas preservar a dignidade e o direito do outro de ter acesso ao básico para a sua sobrevivência. Interessar-se por aquele que é alvo do cuidado de Deus faz parte da prática da justiça.

AplicaçãoEsta terceira exigência do culto, a prática ou atos de justiça, é importantíssimo para a vida comunitária. A compreensão do cristão, que cultua a Deus e pratica serviços religiosos, deve estar indissoluvelmente ligada à manutenção de cuidados com os mais necessitados. Isto faz da vida daqueles que servem a Deus expressão e reflexo daquilo que é apregoado e vivenciado pelo cultuante. O cultuante deve fazer para os outros os que creem que Deus faz consigo. Isto é uma afirmação importante de verdadeiro cristianismo. Acabam atribuindo expressão e sinceridade para as ofertas e demais atos de dedicação. Os atos cúlticos não são manifestações de necessidades intrínsecas da divindade, mas expressão de gratidão por tudo o que Deus proporciona, manifestação de arrependimento pelos atos pecaminosos cometidos, expressões de fé e fidelidade, além de testemunhos eloquentes da busca da vontade de Deus. Isto é gerador de progresso, já que provoca a inclusão daqueles que, outrora excluídos por sua condição, encontram no fiel o cuidado e a proteção.

Sentença de Transição

E concluindo, o culto a Deus tem exigências, não é de forma alguma descomprometido com a vida ou o proceder.

CONCLUSÃO
1. Em primeiro lugar
, o culto a Deus deve ser feito de mãos limpas, sendo norteado pela “pureza de vida”, ou seja, pela prática da vontade de Deus em toda a vida. Também deve ser norteado pelo seguimento do exemplo de Jesus, que afirmou e viveu o preceito de que o que contamina é o que sai do interior, devendo a lavagem ser a lavagem externa, mas também o procedimento reto. Esta primeira exigência do culto, a pureza da vida, é fundamental para os dias atuais, já que a relação com Deus tem relação com a relação interpessoal. Por isto, aquele que se relaciona com Deus deve preceder os atos cúlticos com a preservação da integridade do próximo.


2. Em segundo lugar, o culto a Deus deve incluir atos de bondade, sendo norteado pela “prática do bem”, ou seja, a vontade de Deus aprendida e obedecida em toda a vida. Esta repreensão que vem acabar com a ilusão de que Deus deseja somente gestos cúlticos, e nada mais. E também a afirmação da prioridade do bem requerido por Deus, em comparação com as determinações e tradições rituais, elemento pregado e vivido por Jesus. Por isto, Por isto, aquele que se relaciona com Deus deve preceder e fazer dos atos cúlticos uma prática da bondade.

3. Em terceiro lugar, o culto a Deus deve incluir atos de justiça, sendo inerente ao culto a exigência da busca do direito do próximo, que proporciona a restauração do culto verdadeiramente aceito e providencia socorro àqueles que são alvo do cuidado de Deus. E também a compreensão de que os humildes, simples, pequeninos, o alvo de cuidados de Deus, e ser zeloso com a justiça, como Jesus apregoa, é ter fome e sede de justiça, preservando a dignidade e o direito do outro de ter acesso ao básico para a sua sobrevivência. Interessar-se por aquele que é alvo do cuidado de Deus faz parte da prática da justiça.

Que o culto a Deus seja realizado por seu povo. Mas que as exigências deste culto sejam cumpridas, de forma a fazer do culto a Deus a expressão viva da vida do seu povo. Que Deus nos abençoe.

                                                   Brian Gordon Lutalo Kibuuka